Urbanitário
Sou escravo quando vejo que não há retorno justo no trabalho,
Que falta salário,
Quando não há justiça
perco meu itinerário
para disfarçar minhas tristezas
No amor de terezas
No credo das rezas
Na cerveja das sextas
No som das serestas.
Sou de tribo
De gueto
Tenho febre da noite
O dia vem, e com ele o açoite
Mas estou em qualquer lugar
Em que haja um suspiro de dor
Um perfume vulgar
Um lamento de amor
Um batuque, um aroma de flor
No balde vendidas
De mesa em mesa
Para as marias acompanhadas
E as solteiras terezas . 28/07/2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
REVOLUCIORAÇÃO
Minhas palavras valem uma canção
Para chegar a Deus
E mover
E desbastar
Todas as pedras do caminho
Todo rumo sem direção
Toda vida vazia
Toda estagnação
Toda misericórdia não vale
Se não tiver um pão
Toda minha ação não vale
Se me sinto parado
Então não me basta
Qualquer atitude
Se não presta
A toda revolução
Se me sinto sozinho
Se me vejo vazio
Se me sinto parado
Vendo a verdade dissipada
E a lentidão preparada
Para dissimular
Toda explosão
Toda fúria bandida
Que não se manifesta
Se não num silêncio covarde
De omissão
Desinteresse E a merda da desunião.
Para chegar a Deus
E mover
E desbastar
Todas as pedras do caminho
Todo rumo sem direção
Toda vida vazia
Toda estagnação
Toda misericórdia não vale
Se não tiver um pão
Toda minha ação não vale
Se me sinto parado
Então não me basta
Qualquer atitude
Se não presta
A toda revolução
Se me sinto sozinho
Se me vejo vazio
Se me sinto parado
Vendo a verdade dissipada
E a lentidão preparada
Para dissimular
Toda explosão
Toda fúria bandida
Que não se manifesta
Se não num silêncio covarde
De omissão
Desinteresse E a merda da desunião.
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